segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sessão Teoria, primeira edição

Seguindo uma bela idéia de minha amiga Luana (ou, ainda, @Luana_u), resolvi criar uma sessão aqui no Blog - além de uma outra na qual estou trabalhando e estou ansiosa pra pô-la em prática; aguardeemmmmm *Sílvio Santos style*.
Nessa sessão "Teoria" lançarei teorias pensadas por mim, diante de determinadas situações. Teoricamente, teorias, entendem? Quando vejo algo e começo a pensar sobre, idéias fazem 'pop!' na minha cabeça e coisas que (para mim) fazem sentido começam a surgir. Agora vou tornar públicas tais idéias, além de aceitar novas propostas para essa sessão.

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Começo com uma idéia que brotou ontem.
Resolvi participar de uma sessão de meditação coletiva. A sessão inicia-se com meia hora de "dança" para ativação da célula hipófise (?), que contribuirá para a concentração na meditação, que vem em seguida. Durante essa dança, emitimos um mantra, "Baba Nam Kevalam" (algo como "o amor de Deus está em tudo"). E aí vem minha teoria.
A aceitação de religiões orientais está cada vez maior hoje em dia. Obviamente, não tenho dados estatísticos, mas, como disse, não são teorias reais; são idéias. Essa minha impressão parte do círculo que frequento, das pessoas que conheço e de coisas que vejo. Enfim.
O que pensei é: visto essa maior aceitação de religiões estrangeiras e suas culturas, estaríamos nós fugindo de nossas religiões e culturas consagradas? E ainda: se sim, estaríamos nós fazendo isso porque a proclamação do divino, seu "evangelho" e tudo que se relaciona a essa religião é menos "vergonhosa" quando feita em uma língua ou a um modo que não um dominado por todos?
Hoje em dia, aqueles que evangelizam, aderem a culturas religiosas já conhecidas são execrados, alvos de chacota. Ainda mais se forem jovens. Se fazem o mesmo com religiões diferentes de nossa cultura, são considerados seres elevados, pessoas melhores - ou, numa outra extremidade, porras-loca.
Ontem depois da sessão, voltei pra casa cantando/mentalizando o mantra; hoje estou trabalhando ao som do CD de mantras. Nunca teria paciência de fazer o mesmo com uma música ou um CD gospel/de música religiosa. Seria a adoração a Deus(es) algo tão vergonhoso que, quanto mais distante de nossa realidade - com uma maneira diferente de rezar, em outra língua e aderindo a outros costumes - mais fácil é?

E aí, concordam?
Comentem, opinem e proponham novas idéias. Agradeço!

4 comentários:

  1. YAY! Olha eu aqui! Adorável ideia, teorias são ótimas!

    Pois bem, minha opinião: acho que não seja apenas vergonha das religiões costumeiras da nossa cultura, isso ocorre com certeza, principalmente entre essa geração "quero ser cool", que zomba da escolha religiosa alheia por achar que tudo que é mais tradicional é ridículo. Entretanto, é exatamente essa busca por novidades que está trazendo essa onda oriental pro nosso meio de vida contemporâneo. As pessoas estão se satisfazendo com cada vez mais dificuldade, principalmente no quesito espiritual, então novas práticas estão ganhando mais respeito a partir do momento que muitos indivíduos passaram a não se sentirem 'tocados' pelos dogmas com que já estamos habituados. Unidos por uma nova fé que satisfaça suas vidas malucas.

    Adorei o post, beijinho!

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  2. Você postou o texto às 09:09, ami! E, para mim, é tudo questão de momento. Mas depois eu prossigo com a ideia porque estou correndo! Um beijo!

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  3. Muito complicado de expor o que eu acho, mas vamos lá.
    Mais por comodismo do que por qualquer outra coisa, me considero católico. Praticamente não frequento, talvez por não sentir tanta necessidade. Desde que não haja alienação (o que é praticamente impossível), aceito todo e qualquer tipo de credo.
    Parece-me que as religiões orientais entraram num processo que, ao meu ver, pode ser chamado de MODISMO. Não acho que haja uma renegação de todas as nossas crenças impostas culturalmente. Talvez, pelo meu pessimismo, enxergo tudo isso como uma nova forma de parecer cult (é mais ou menos o primeiro cigarro na adolescência), de se fazer aceito e idolatrado. É UM CAMINHO, DO QUAL EU NÃO COMPARTILHO.

    Porém, diante da sua experiência e, talvez você seja uma das pessoas menos piegas que eu conheço, meu modo de enxergar a expansão das religiões orientais pode finalmente mudar.
    Eu acredito e procuro acreditar.

    Continue abrindo espaço para essas questões tão interessantes e tão pouco debatidas. Estou te publicando no meu blog.

    Acho que viajei pra caramba. haha
    Beijo.

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  4. Acho que além do caso de virar 'moda' ou mesmo a vergonha de ser católico, creio que as religiões orientais se encaixam mais no contexto que a gente vive atualmente... a questão da busca do equilibrio entre corpo, mente e espirito, a paz interior, etc, são muito diferentes das questões impostas pela igreja católica, por exemplo, que tem 'regras' muito fortes que se fazem muito contraste com outras coisas que oferece a mesma.

    Acho que seria mais uma busca por novidades, como disse a Luana, algo que satisfaça a filosofia que vivemos hoje em dia. :)

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