quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mente sã (e ignorante)

Estou num dos dias mais cognitivamente produtivos da minha vida. Uma conversa de duas horas no celular logo às oito da manhã, onde discuti sobre a mina de ouro das descobertas inovadoras (pleonasmo?), sobre filmes e diretores e escritores, sobre computadores, hackers, metrô e meu dedinho do pé esquerdo 'quebrado'. Foi assim que acordei, pra ligar o computador, ver orkut, twitter e e-mail antes de pensar como organizar meu dia - rotina diária (um tanto quanto vazia).
Abri o Word pra trabalhar - porque eis o fim de período enfiado em nossas fuças -, mas a minha cabeça estava muito a mil pra transformar meu caderno num portfólio. Tudo graças à leitura da notícia de que haitianos estavam alimentando-se de um biscoito que resulta da mistura de argila, água e sal - por que será que me fez pensar, não?
E não me permitiram parar de pensar. No msn, quiseram me fazer discutir a 'descoberta' da anti-matéria e a vida não-terrestre na Terra. Agora eu, que sempre valorizei o conhecimento, as discussões, o 'saber antes de falar' preferi a ignorância, o silêncio.
Não gosto de falar sobre tecnologia, o funcionamento do corpo humano e sobre o espaço (dos planetas, estrelas, galáxias, etc, etc, etc). Esses tópicos, pra mim, são como segredos, sobre os quais não deveria ser proferido nada. É aquele tipo de coisa que, quanto mais mexe, mais fede. Muito idiota o que eu vou falar agora, eu sei, mas muito melhor seria se tomássemos as verdades tidas até hoje como absolutas! Vai dar merda saber de onde surgiu a vida não-terrestre do lago da Califórnia; vai dar merda a descoberta de como foi o big bang; vai dar merda ler a bíblia e interpretar ela pros dias atuais e enchergar, em várias escrituras, sinais do 'fim dos tempos' nos dias atuais. Entende? Eu me sinto muito mal falando essas coisas; parece que eu sou uma burra, retrógrada e ignorante do caralho. Mas nesses aspectos, o 'não saber de nada' é melhor que o saber 'tudo'.
No que vai mudar saber se a bactéria do lago é de júpiter (sei lá!)? Pra onde vai levar o desenvolvimento do novo big bang? E quanto ao catolicismo, do jeito que andam as coisas - mudanças, escândalos e etc -, ao discutir-se a bíblia, logo todos os dogmas serão diluídos e a maior instituição do mundo vai acabar.
Eu sei que a bactéria vai ajudar à descoberta de vida em outros planetas, mas PRA QUÊ? Sei, também, que os cientistas do acelerador de partículas pretendem rebater teorias da origem do 'universo'. Mas imagine, você, que uma dessas 'teorias' é a desenvolvida pela - mais uma vez - maior instituição do mundo, a Igreja Católica. Pense na guerra que será.
Algumas coisas tendem à evolução que, quase sempre, é entendida como aprimoramento. Mas existem casos em que eu julgo ser melhor a ignorância, o 'deixar quieto e ver no que dá'. E, cá entre nós, em experiências próprias - não físicas, obviamente -, isso é o que mais resulta!

Um 'até breve' de uma Laís louca pra discutir com você!

domingo, 14 de novembro de 2010

Desculpo-me já ou espero o fim do texto?
Enfim... sumi e não pretendo fazê-lo novamente. Agora, mais do que nunca, sinto uma vontade incessante de exteriorizar meus pensamentos, de torná-los argumentos e pô-los em discussão.
Desde que cheguei a São João del-Rei, sinto meu poder de persuasão e discussão, meus conhecimentos, minha visão e meus argumentos, aumentarem. E desde então, é sempre essa sensação de 'cabeça pensante' e a vontade de fazê-la pensar mais e mais.
Confesso, também, que desde minha chegada, tive altos e baixos e, não somente uma vez, entreguei-me para os contras e quis desistir. Há algumas semanas sentia-me assim, até que começaram as atividades da I Semana Acadêmica de Comunicação Social - Jornalismo da UFSJ. Soou um tanto quanto propagandista esse meu trecho, porém foi realmente o que aconteceu.
No decorrer de nossa semana - que teve duração de somente três dias -, foram desenvolvidas quatro oficinas e, em cada dia, tivemos um palestrante na Universidade. No primeiro destes, recebemos José Eduardo Gonçalves, presidente da Rede Minas, emissora (diferenciada) de TV daqui do estado, cuja programação própria é a maior de Minas Gerais. Eu usei o 'diferenciada' pois, para início de conversa, o palestrante teve como inspiração para iniciar seu curso de Jornalismo na PUC-MG, em 1980, o também jornalista Vladimir Herzog, cuja morte completou 35 anos no início da semana anterior a palestra. Vladimir foi assassinado nos porões do DOI-CODI por agentes da ditadura depois de descoberta sua ligação com o Comunismo. Ou seja, José Eduardo respira revolução e isso é transparecido na programação de sua emissora. Esta conta com programação extremamente cult, se comparada às atuais TVs, praticamente em sua totalidade voltadas à programação comercial. É evidente a ânsia por mudança presente da Rede Minas.
O diretor falava com muita calma, mas o que dizia chegou a mim como uma chuva de meteoros. Consegui sentir a paixão com que ele descrevia toda sua caminhada dentro dessa profissão tão privilegiada, a qual escolhi. Foi através de suas palavras que tive certeza que o que tenho estudado e aprendido é o que quero para minha vida; é nesta área que quero me aprofundar e aprender cada dia mais, exercendo. Essa possibilidade de poder fazer o que eu gosto, modificando ao meu redor e fazendo história, ficou evidente nas palavras de José Eduardo. E era disso que eu precisava, desse gás. Agora sei que só depende de mim - como já havia há tanto se evidenciado. Sinto que estou pronta pra todo o resto de curso, surjam as adversidades que surgirem. Sei que outros 'baixos' aparecerão, mas a recompensa que obterei por desviá-los, será indescritível.
Ao fim da palestra, foram abertos alguns minutos para perguntas dos colegas. O palestrante, então, foi questionado sobre quais são os requisitos para que um aspirante a jornalista faça parte do grupo Rede Minas. A resposta foi simples e não poderia ter sido mais verdadeira: "um dos únicos requisitos são o brilho no olho." Preciso falar mais alguma coisa?

"Jornalismo é quase uma profissão como qualquer outra. O que a diferencia, é que esta pode fazer a diferença e faz."
José Eduardo Gonçalves

Um 'até breve' de uma Laís renovada.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Conscientização e Compaixão.

Sou vegetariana há três anos. Tudo começou quando eu ia pra escola e, infelizmente, acabei por passar de ônibus ao lado de um destes caminhões que levam frangos pro abate. Eu já "procurava" algum motivo a mais para ser vegetariana, e foi nesse dia que o encontrei.
Como relatado por diversas pessoas que já visitaram fazendas de engorda para abate, naquelas caixinhas de levar frangos para o matadouro, são colocados muito mais espécies do que o cubículo comporta. Sem contar, obviamente, o "aperto" maior ainda devido ao tamanho que os frangos são forçados a atingir para que sejam bons produtos para consumo.
Posso citar, também, as condições precárias onde os animais são mantidos. Como uma espécie de cadeia, centenas (milhares, talvez?) de galinhas são mantidas somente com seus pescoços pra fora, com o intuito de que suas vidas resumam-se à engorda. Pelo estresse que isso causa, muitas seriam as "brigas" dentro destas gaiolas e, assim, para que isso não ocorra, os donos dos animais cortam-lhe os bicos. Com o ganho de peso excessivo e abrupto, diversas galinhas não conseguem levanta-se do chão, pois seus pés não comportam o peso que carregam.
E isso são só as galinhas! O animal passa por todo esse processo estressante, doloroso e sujo para chegar até às mesas em forma de franguinho desfiado, filet de frango grelhado e o famoso chester do Natal. Tratando-se de nuggets é ainda pior, visto que em sua composição, somente os restos de carnes inutilizáveis pela indústria e, muitas vezes, até mesmo unhas e pelos, são utilizados.
Com a carne vermelha - bois, vacas, vitellas, cordeiros, cavalos, etc, etc, etc -, as cenas do abate potencializam-se, provavelmente, pelo tamanhos dos animais que são mortos diariamente. A crueldade para fazê-lo é intensa. Animais mortos ainda com sinais vitais, rabos quebrados e machucados feitos durante o trajeto para o matadouro. Assim como no caso dos galináceos, os restos de carne também são reaproveitados, e tornam-se carne moída (com diversas partes do animal e, novamente, muito corriqueiramente, pelos deste) e salsichas.
Na indústria da carne vermelha o abuso é grande, também, externamente aos galpões de abate. Os bois tornam-se figura de entretenimento nos rodeios e feiras. Entretenimento, mais uma vez, resultado de seu sofrimento e medo. Vaquinhas são "enclausuradas" e têm hormônios injetados em grande quantidade para que deem conta da demanda das indústrias de produção de laticínios. Seus filhotes são tirados muito precocemente de si para tornarem-se baby beefs.
Porcos gritam do momento em que entram na fila para o abate até o momento em que tomam choques para que seus sinais vitais diminuam significantemente. Mas, que fique bem claro, NÃO PARA QUE MORRAM, porque não morrem, mas, sim, SÃO mortos.
Imagine-se, então, agora preso pelo pé dentro de um tanque de água, onde não consegue chegar à superfície e, consequentemente, não consegue respirar. É assim que o peixe se sente ao ser pescado. Aquela idéia de que "um anzol na pele do peixe é como um aranhão na nossa pele" só serve pra anestesiar nosso arrependimento. A morte do peixe é por sufocamento. Imagine-se na mesma situação.

Ser vegetariano é isso: desenvolver em você a habilidade de entender que A VIDA DO ANIMAL, PRA ELE, É TÃO IMPORTANTE QUANTO A SUA PRA VOCÊ. Ele não merece ser tratado com inferioridade. Sem contar que, em nossa cultura, somente os "comestíveis" são vistos com inferioridade, enquanto muitos são os pets com tratamento luxoso.
Eu não nasci vegetariana. Foi na internet que descobri a quantidade de informações que eu sempre tive à minha disposição e nunca procurei. Porém, nunca é tarde pra se desenvolver a compaixão, o senso... Sou muito melhor hoje em dia e tenho orgulho de dizer que não financio a indústria do sofrimento animal para meu bel-prazer.

Alguns links úteis:
http://vista-se.com.br/redesocial/
http://www.sejavegetariano.com.br/
http://www.youtube.com/results?search_query=a+carne+%C3%A9+fraca&aq=2
http://www.youtube.com/watch?v=AKCblkTQCFU&feature=related

INFORME-SE!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Cidade Vazia.

(Poucos são os que conhecem esse meu texto. Poucas, também, são as vezes que me arrisco a versar.)

Cidade vazia, de tensão e de alegria.
Durante a madrugada, só o silêncio escorria.

Ao nascer do sol, surge o dia,
Quente e úmido como em Dezembro seria.
Neste, o pássaro da árvore pia.
Para ele, amanhã não há novos ano ou dia,
Segue-se sempre o mesmo, noite e dia:
À noite silencia com a cidade,
De manhã, pia para o dia.

Quisera ser sempre essa calma, mesmo que tardia.
O ambulante, trabalhador cansado, bem menos sofreria.
Sossego ele pedia ao chegar em casa, para sua cria.
Entretanto, buscava ela, no pai, a infância que nele se perdia.
Assim como se perde o encanto da cidade, quando vazia.
Se hoje fosse Março, calma já não se via,
E nada de silêncio se escutaria.
Mas, por ser Dezembro, o que se sente é a calmaria.
Muitos desceram em busca da maresia,
Outros voaram para filar a bóia com a famia.

E no céu do último dia
O brilho ensurdecedor era só o que se ouvia.
Buscavam nele aquela alegria
Para o próximo ano daquele dia.
Tinham vigor que explodia,
Para seguir pela via,
Que para a cidade é guia,
Onde, no ano que surgia,
Enfrentá-la-ia longe de ser vazia.

30/12/09 – 03h13

terça-feira, 22 de junho de 2010

Muito bom ver minhas aulas da faculdade postas em prática em acontecimentos diários.
Ao estudar jornalismo você passa a vê-lo com outros olhos. Parece que consegue entender tudo que acontece frente à e por trás da câmera, todo o processo que aquela reportagem teve de passar para que existisse, todos os detalhes daquela entrevista. Não só pode entender a prática, como, também, pode aplicar a teoria cotidianamente no simples fato de assistir a um jornal na televisão, ouvi-lo na radio ou comprá-lo na banca.
Há duas semanas, mais ou menos, durante minha aula de "Ciências da Linguagem" com meu professor favorito, assistimos ao documentário "A Revolução Não Será Televisionada" (Kim Bartley e Donnacha O'Briain, 2003), que se trata de um documentário sobre o golpe de Estado aplicado sobre o governo Chavez na Venezuela em 2002.
O documentário é riquíssimo! Baseando-nos nele, tivemos de identificar a linguagem característica dos aliados de Chavez, de seus oposicionistas e da mídia de ambos os lados. Um dos pontos altos do filme é a batalha travada entre os ditos "chavistas" e a oposição, com transmissão da emissora de tv oposta ao governo de Hugo Chavez. Neste episódio, o foco da câmera somente está sobre os seguidores do líder venezuelano, mostrando-os atirando em determinada direção, fazendo, assim, crer que atacavam a oposição e foram, portanto, os grandes responsáveis pela matança ocorrida neste dia, conhecida como "o massacre de Caracas."
Ao tratar deste acontecimento, os documentaristas conseguiram imagens mostrando que, na direção para onde os chavistas atiravam, não havia NINGUÉM. Ou seja? Na verdade, nada tinham a ver com as mortes. Este esclarecimento, porém, não foi de conhecimento geral, fazendo com que a imagem do povo chavista ficasse manchada.

Este ocorrido em muito me lembrou o que ocorreu no último domingo durante a coletiva de imprensa da Seleção Brasileira de Futebol, onde o técnico Dunga se irritou com um repórter da Rede Globo sem motivo aparente. Desde a primeira vez que vi uma reportagem sobre o assunto notei que não houve, em momento algum, uma câmera, também, posicionada para o repórter, mostrando o que ele fazia no momento dos chingamentos, como havia para Dunga. Era uma coletiva e ele era o "personagem principal"? Sim. Porém, sem saber por que Dunga tanto se irritou com o reporter, não há fundamentos para um posicionamento.
Recebi hoje um e-mail que delatava a razão do acontecido como sendo o fato de Dunga ter-se recusado à exclusividade de entrevista para a Rede Globo de alguns de seus jogadores. No e-mail é dito que, no momento exato da filmagem, o repórter Alex Escobar falava ao celular com Tadeu Schimidt que o informava da oposição do técnico. Provavelmente, aconteceram olhares de reprovação ou algo assim, e Dunga quis entender o porquê.
Com este episódio, lembrei-me do documentário e, para mim, ficou clara, novamente, a manipulação de imagens, falas e idéias feita diariamente por emissoras de televisão - focando-se somente nesta mídia. Há, sempre, muito interesse por trás. Não só na "emissora do 'plin-plin'" mas em várias outras, o que é passado ao espectador é o que se espera que ele absorva, e isto, sempre, vai ao encontro das vontades da emissora.
Ultimamente no micro-blog Twitter, tem-se erguido uma onda de reprovação da Rede Globo e de alguns de seus personagens - o movimento "CALA BOCA GALVÃO" e, mais recentemente, "CALA BOCA TADEU SCHIMIDT" são exemplos. Eu, como estudante e aprendiz das diversas estratégias utilizadas para atrair audiência e manipulá-la, sou a favor deste "boicote" â emissora. Como já dito, a Globo não é a única a usar e abusar destas estratégias, porém, outras emissoras não o fazem de forma tão evidente - ou não tão adversas com a realidade de seu público - como a grande emissora.
É preciso que o telespectador esteja sempre atento ao que vê para que perceba a manipulação e não se deixe levar. Quanto mais longe encontrar-se desta indústria, mais alto falará sua vontade e, caso adverso seu posicionamento quanto à emissora, menor será a audiência (responsável por fazer esse grande ciclo continuar).
O último movimento "anti-manipulação" - por assim dizer - do qual tomei conhecimento foi o "dia sem Globo", no qual Sexta-feira, 25/06, haverá boicote de espectadores da emissora durante o jogo Brasil x Portugal. Apoio a iniciativa e creio que, com ela, serão duas "preocupações" a menos: primeiramente poder assistir ao jogo sem as vuvuzeladas de baboseiras despejadas por Galvão Bueno durante a partida e, em seguida, mostrar sua indignação com o ocorrido de domingo e com a emissora, através da não-audiência. Adira ao Dia Sem-Globo!

O ciclo se fecha com um sentimento de dever cumprido e com a chegada do sono.

sábado, 19 de junho de 2010

Idéias demais pedem palavras demais e palavras têm de tornar-se textos, por mínimos que sejam. Existem frases que tanto me dizem, em determinados momentos... fico com elas por dias em minha cabeça. E, por estarem sempre lá, consigo pô-las em diversas situações cotidianas.

Que é o cotidiano, portanto, se não pura dialética? Conhecimentos, informações, trocas de opinião. Essa pura vivência de trocas de personalisade com outras pessoas. Você sempre passa algo a outra pessoa - por mais vazio ou fútil você considere aquela 'coisa' - e, também, sempre recebe algo como moeda de troca.
Me vi frente a uma necessidade incessante de analisar. ME analisar, TE analisar, NOS analisar. Mudar determinadas atitudes minhas; perceber as melhores pessoas pra ter ao meu lado, entender como elas são, porque o são e como me adaptar a elas; observar tudo que nos rodeia e procurar entender. E é esse o sentido desse (novo) blog: através da análise, tentar entender melhor alguns assuntos dos quais me sinto um tanto quanto leiga. Especialmente aqueles que, tecnicamente, eu, uma menina de 18 anos, não teria necessidade de entender, como política, economia, sociologia e algumas outras 'ias'. Falo sério quando digo que sempre quis entender melhor esses assuntos. Acho maravilhoso conversar com pessoas que têm argumentos sobre assuntos dos mais diversos; que conseguem falar sobre tecnologia e música, sustentabilidade e moda e por aí vai.
Através da minha escrita sempre consegui assimilar tudo de uma forma melhor. Pra estudar, somente escrevendo tudo que li ou que escutei; nos momentos de inferno astral, é nos textos que encontro minha terapia; nas declarações, é com palavras que passo o mais claramente o que sinto. É me baseando nisso que começarei essa nova empreitada.

O nome do Blog, por sua vez, surgiu de maneira improvisada em uma madrugada - horário no qual ocorrerão, essencialmente, os posts, visto a melhor clareza das minhas idéias neste horário. Os azulejos da minha nova casa são de lírios e me apaixonei por eles desde a primeira visita. Já o chá verde é um (dos) grande(s) vício(s) que tenho. Especialmente o com romã ;) hahaha.
Por fim, conto com a compreensão dos seguidores quanto ao plano inicial deste blog: uma tentativa de melhorar meus argumentos em N assuntos. Friza-se: TENTATIVA. Aceito críticas construtivas e suegestões de posts.

O ciclo se fecha com a chegada do horário de sair e o fim de outro devaneio.