domingo, 9 de janeiro de 2011

Aos 18.

Atenção!
Você está prestes a começar a leitura de um post que, provavelmente, não vá entender, tamanha a 'confusão' dele.
Assinado: a própria autora confusa.

-

Conforme as coisas vão acontecendo, eu vou vendo elas acontecerem e eu 'conheço' pessoas, mais vejo que tudo se resolve só depois dos 22 anos.
Minha teoria é que uma coisa puxa a outra. Mas começando do começo mesmo, assim como a Rebiscoito - minha mais nova... musa inspiradora, cujo blog tornou-se vício -, minha vida se baseia em amor. A ligação disso com o começo do parágrafo e do post eu vou (tentar) explicar agora.
Eu tenho dezoito anos, sou sustentada pelos meus pais e não sei ainda como me mantenho em pé com tanta insegurança dentro de mim. O fato de ter essa idade somado ao fato de depender financeiramente deles faz com que eu sinta o dever de dar a eles satisfação, se não de tudo, superficialmente de tudo que eu faço/farei/fiz.
Isso me leva a, de certa forma, temer meus planos e pensar e repensar sobre esses planos antes de fazê-los acontecer. Ou seja: dificilmente, eu posso 'meter a loca' e viajar com meus amigos ou ir pra um buteco tomar cerveja ou coisa que o valha. Claro que, por fazer faculdade longe e morar sozinha, as coisas mudam um tanto por lá. Arrisco dizer que sou uma pessoa em São João e outra em Jundiaí.
Por esse motivo, também me sinto um pouco tolhida de experiências; não sinto que a minha vida ainda seja uma coisa emocionante. Não que eu esperasse todas as aventuras e vivências de alguém com uma 'trajetória' já grande, mas digo que, se eu já posso pouco no auge da minha recém-atingida maioridade, isso é menor ainda dessa forma que eu vivo hoje. Ser dependente deixa a gente totalmente de mãos atadas.
E onde o amor entra nessa coisa toda? Eu julgo que a gente nunca vá achar um alguém legal não estando 'legal' com nós mesmos. E, na boa, quem se sente bem deixando os pais pobres todo mês, não conseguindo pôr em prática quase nada que quer e com tantos planos mal-estruturados na cabeça? Pois é...
Por isso os 22 anos. Aliás, isso me fez ver agora que, quando eu tinha uns 10 anos, eu e minha melhor amiga víamos os 18 como a idade mais linda do mundo... Mas, enfim, com 22 eu vou estar formada e vou me sentir pronta pra começar a caminhar com as minha próprias pernas, a trilhar o caminho que eu vou escolher, sem sentir esse peso da satisfação a dar. E, assim estando/ me sentindo, vou poder aproveitar bastante, tudo que quiser, o que me levará a mudar, a conhecer gente nova e conseguir AQUELE amor que eu sempre quis (mas que eu não vou contar aqui como é haha). O que espero, porém, é que suas determinadas variáveis não aconteçam somente daqui a três anos. 'Carro' não anda sem 'combustível'.
Um beijo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário